Quando se entra sente-se alegria no ar. Alegria de quem aprende e de quem ensina. É este o ambiente que se respira no interior do edifício sociocultural inaugurado no dia 13, na Praça do Mar, em Quarteira. O novo espaço abre portas a toda a comunidade e às mais diversas manifestações da cultura artística e popular.

Ações de formação, workshops, aulas teóricas e práticas são algumas das iniciativas abrangidas pelo programa de atividades previstas para o novo espaço, aberto também a eventos culturais e recreativos organizados pelas associações locais. Uma resposta social criada pela Junta de Freguesia (JF) de Quarteira, proprietária do edifício, às necessidades identificadas no seio da comunidade pelos próprios cidadãos.

«A Junta cresceu e tem recursos humanos com conhecimento suficiente e capacidade para fazer um trabalho destes, ou seja, esta é uma resposta àquilo que as pessoas demonstraram que queriam. Nós trabalhamos para as pessoas, elas apontam necessidades e nós promovemos a solução. Isto porque a Junta também criou e construiu capacidade e recursos humanos com conhecimento técnico para conseguir assumir obras desta dimensão», salienta o presidente da JF de Quarteira, Telmo Pinto.

Para já as cinco salas integradas no edifício acolhem a partir de setembro as atividades da Academia do Saber (AS), projeto de intervenção comunitária promovido pela JF de Quarteira e que movimenta anualmente largas dezenas de pessoas.

Maria Aurora Belchiorinho, Professora de português para franceses

«O novo edifício é excelente porque podemos estar mais juntos, comunicar mais. Na nossa idade precisamos destas coisas. Precisamos de aprender e ensinar aquilo que sabemos pois isso permite-nos ter uma longevidade com qualidade.»

Valentina Sousa, Professora de saúde e bem-estar

«Para mim estar aqui faz uma diferença enorme pois o auditório onde estávamos não tinha as condições ideais. Estou na academia há cinco anos e acho que neste edifício as aulas vão ser muito mais produtivas aqui.»

Magali Gouveia, Professora de pintura

«Para mim o mais importante é a sensação de casa, de ninho, de pertencemos todos ao mesmo lugar. Dantes a ideia de Academia do Saber era muito abstrata. Agora é superinteressante pertencermos todas a este sítio.»